sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Toda 6ª feira, é 13 Para mim!

...por razões particulares.

Nuvens augurentas das sextas.

A Mitologia dos Gatos



O Gato e a Espiritualidade.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem." O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, -- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali. Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, pois ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele. O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos. "O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final." 
Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

ENC: OS POSTES -Maria Lucia Victor Barbosa

OS POSTES

Maria Lucia Victor Barbosa
25/09/2014

No meu primeiro livro, O Voto da Pobreza e a Pobreza do VotoA Ética da Malandragem, editado por Jorge Zahar, escrevi:
“É necessário que o candidato em seus discursos aborde problemas cotidianos e use uma retórica exaltada, eivada de ideologia cabocla de justiça social, pois é necessário ressaltar a diferença entre ricos e pobres e clamar por vingança contra os que no momento ou no passado não conseguiram satisfazer as aspirações populares”.
Focando na figura de Lula da Silva compreende-se que foi graças a tais artimanhas que ele, na quarta tentativa, chegou lá. De um lado agradou a maioria composta pela pobreza. De outro, convenceu aos que depois chamou de “zelite”, que não ia mexer no mercado ou desagradar banqueiros, empreiteiros, grandes empresários. Aquela linguagem revolucionária de esquerda era só de brincadeirinha.
No poder Lula deu migalhas aos pobres e agiu como “coronel”, daqueles do “voto de cabresto”. Aos ricos proporcionou lucros inimagináveis e eles, agradecidos, sustentaram suas campanhas e a de seus companheiros. A classe média, onde entre outras categorias se inserem artistas, intelectuais, universitários, profissionais liberais que costumam ostentar ser de esquerda, Lula provocou aquele embasbacar pueril que faz a alegria dos demagogos.
Lula fez da presidência da República seu palanque de politicagem no qual achincalhou a língua pátria e se deliciou ao utilizar pesada retórica onde não faltaram palavrões, impropriedades e estultices. Louvado pela obra de ficção descrita pelo marketing como o Brasil transformado em paraíso reinou absoluto sem nenhuma oposição, quer partidária, quer institucional.
O saldo do seu longo período é a herança maldita que se sente no caos econômico, na corrupção presente em escândalos que permearam seus oito anos de governo, mais os quase quatro de Rousseff em que ele foi o presidente de fato.
O último e mais estrepitoso escândalo está sendo escancarado pelo detento, Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobrás, o companheiro Paulinho. Na tentativa de diminuir sua pena, Paulo Roberto está mostrando que se roubou não em milhões, mas em bilhões e dá nome aos poderosos que se locupletaram, sobretudo, aos companheiros do PT e aos amigões do PMDB e do PP. Lula e Rousseff durante anos não viram nada, não souberam de nada e se alguma coisa houve a culpa foi dos Estados Unidos, de Fernando Henrique e da crise internacional.
Mantém ainda Lula o mesmo poder? Seu primeiro poste, a criatura Rousseff, é um retumbante fracasso e tem conduzido o Brasil à bancarrota. Seu segundo poste, Fernando Haddad, eleito por Lula prefeito de São Paulo, tem uma das piores avaliações entre os prefeitos de todo o país. O terceiro poste, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, amarga o último lugar na campanha ao governo de São Paulo.
  O teste das urnas, que inclui outros candidatos do PT Brasil afora mostrará se Lula continua poderoso ou não. Para alegria dos petistas pesquisas do momento estão dando esperança ao PT, que estava sentindo medo. O chamado escândalo do pretrolão que fez empalidecer o mensalão não sensibilizou o povo. Inflação acelerada junto com inadimplência, indústria afundando, piora no emprego, o Brasil entrando em recessão, nada disto é notado pelos eleitores que continuam otimistas.
Se os brasileiros não ligam mais para seu bolso, que como dizem é a parte mais sensível do corpo, seria difícil imaginar a maioria assistindo ou entendendo a recente entrevista concedida por Rousseff ao Bom Dia Brasil. Naquela ocasião a governanta esbanjou prepotência, cinismo e total ignorância de dados do seu próprio governo e do panorama internacional.
A última da governanta se deu na ONU, dia 23, antes de seu discurso de autoelogio feito na abertura do evento. Não se sabe se por inspiração de Lula da Silva, que sempre defendeu a pior escória mundial ou se por instrução do chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia, Rousseff se posicionou contra os Estados Unidos e aliados, e a favor do Estado Islâmico. Uma aberração diplomática capaz de matar de vergonha os brasileiros que têm informações e senso das medidas.
De fato, com bem disse uma autoridade israelense, somos um anão diplomático. Afinal, apoiamos terroristas fanáticos cujas ações contra os que consideram infiéis são a degola, a crucificação, o enforcamento, o estrupo, a flagelação e o apedrejamento de mulheres. A governanta certamente ignora que pelas leis do IE é uma infiel e, que por isso, merece perder literalmente a cabeça ou no mínimo ser obrigada a usar burca.
Diante de tantos descalabros e ao ver o poste Rousseff subindo nas pesquisas, a pergunta a se fazer não é mais que país é esse, mas que povo é esse, que não se envergonha da incompetência e da corrupção internas e da repulsiva política externa. A resposta estará contida no teste de poder de Lula quando as urnas mostrarem os resultados.
Maria Lucia é socióloga.

o petróleo...

vargas llosa

Alguém (re)nasceu com a bunda virada pra Lua!