sábado, 12 de janeiro de 2008

Por que no te callas?!



sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Sucessos e Fracasos

"Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo do que um sucesso em algo que odeio."
George Burns

Lúcifer na terra


Créditos:Gustave Doré, John Milton

Lúcifer observa a Terra, ponderando sobre sua situação. Não seria possível se retratar com o Criador? Ele conclúi que não. As feridas são profundas demais.

O que é uma derrota para espíritos como esses? Passada a tormenta, é necessário voltar à luta -- ou perecer para sempre.


Em sua solitária jornada, contra Deus e o Homem, Lúcifer suspira sobre sua queda. Mas o que pode fazer agora? Seu caminho está traçado, não pode voltar atrás.


E, apesar de ter sido difamado através dos séculos, esse personagem mítico sempre despertou, e continua a despertar, a razão nas pessoas de bom senso, com sensibilidade para escutá-lo. Por quê ser inferior? Não é a ambição um sinal de nobreza? E, perdido o Paraíso, não é dever do espírito altivo travar nova guerra para reconquistar aquilo que, em seu coração, lhe pertence? Mesmo sendo "longo e difícil o caminho que do Inferno leva à luz".

Tão antiga quanto o Cristianismo é a lenda de Lúcifer, o anjo rebelde, a estrela da manhã. Embora travando uma guerra inviável, contra o próprio Criador, a argumentação a ele atribuída é perturbadoramente lúcida, fazendo jus a seu nome (...)

Enquanto isso, em Cuba_2


"É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola..."
Roberto Campos

Recentemente, mais três cubanos fugiram da ilha-presídio de Fidel Castro. Eles eram artistas, como o cantor Chico Buarque, por exemplo. Aproveitaram a oportunidade e abandonaram o "paraíso" comunista, que faz até o Brasil parecer um lugar decente. Eu gostaria de aproveitar a ocasião para fazer uma proposta: trocar esses três "fugitivos" que buscam a liberdade por Oscar Niemeyer, Chico Buarque e Luiz Fernando Verissimo, três adorados artistas brasileiros, defensores do modelo cubano.
Rodrigo Constantino

Enquanto isso, em Cuba...

En Cuba, un niño regresa de la escuela a su casa,cansado y hambriento y le pregunta a su mamá:
- Mamá, ¿que hay de comer?
- Nada, mi hijo.
El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:
- Mamá, ¿por qué no papagayo con arroz?
- No hay arroz.
- ¿Y papagayo al horno?
- No hay gas.
- ¿Y papagayo en la parrilla eléctrica?
- No hay electricidad.
- ¿Y papagayo frito?
- No hay aceite.
El papagayo contentísimo gritó:

- ¡¡¡VIVA FIDEL!!! ¡¡¡VIVA FIDEL!!!'

Tá rindo de quê?

Pesquisa mostra que o riso é peça-chave para a vida em sociedade

Neurocientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que a risada tem pouco a ver com senso de humor e é, na verdade, uma ferramenta de instinto de sobrevivência para animais que convivem em sociedade. Há séculos, teóricos como Platão. Aristóteles, Kant e Freud tentaram explicar o riso baseados na premissa errada de que eles estariam explicando também o que seria o humor.

Para chegar à origem do riso, os cientistas escanearam cérebros de macacos e ratos. E verificaram que a risada humana evoluiu do som rítmico feito por primatas, como os chimpanzés, quando eles fazem cócegas uns nos outros enquanto brincam.

Assim, a pesquisa indicou que o cérebro possui antigas conexões para produzir o riso e jovens mamíferos aprenderem a brincar uns com os outros. A risada estimula circuitos cerebrais de euforia e também reassegura para o outro animal que eles estão brincando, e não brigando.

Quando os pesquisadores iniciaram os estudos sobre o tema, há 20 anos, era comum a opção de levar pessoas para o laboratório para assistirem episódios de famosas séries cômicas de TV, como "Saturday Night Live". Mas elas não riam muito por causa do ambiente.

Em habitats naturais – calçadas, shoppings – foram observados milhares de episódios de riso. E eles checaram que de 80 a 90 por cento dessas risadas eram resultado de frases simples como "eu sei" ou "vejo vocês depois", empregadas em contextos engraçados. Ou seja, não eram necessárias piadas ou frases de efeito para gerar risos.

O estudo também mostrou que a maioria das pessoas (principalmente as mulheres) riem mais enquanto conversam do que os outros que lhe ouvem, usando as risadas como um tipo de pontuação para suas sentenças. É um processo em grande parte involuntário. As pessoas podem conter o riso, mas poucos conseguem forçar o riso de forma convincente.

Portanto, os pesquisadores concluiram que o ato de rir é um dos sinais sociais mais honestos porque é difícil de ser fingido. Ele é uma espécie de fóssil do comportamento, que evidencia as raizes que todos os seres humanos, e talvez todos os mamíferos, têm em comum. A risada primitiva, então, evoluiu como um dispositivo sinalizador com a função de destacar a compreensão de interação amigável entre duas pessoas.

Os humanos começam a rir aos quatro meses e depois progridem das cócegas para mecanismos mais sofisticados, como piadas. O riso pode ser usado para reforçar os laços de solidariedade e identidade de um grupo, ao satirizarem e isultarem pessoas de fora da unidade, mas é sobretudo um "lubrificante" social. É uma maneira de fazer amigos e também de deixar claro quem pertence a quais posições na hierarquia do status social.

A última foto: Febre amarela/dengue

Populismo e Assistencialismo: Um dia a casa cai


UMA QUESTÃO DE DIREITO

Antitabagismo: Estado avança
sobre âmbito da vida privada.

O antitabagismo militante está enlouquecido e ataca agora para valer na Europa. Na França, em Portugal, na Alemanha e quanto mais puder. Qualquer dia esse ministro Temporão petralha, haverá – se já não está fazendo – de, também, redigir uma Medida Provisória decretando que é proibido fumar e enfiar goela abaixo do Congresso. O danado já falou no assunto, mas parou subitamente.

Provavelmente não o fez até agora porque Lula, sim, Lula é fumante e, pelo que consta, gosta de cigarrilhas cubanas. Dia desses recebeu os jornalistas largando grossas baforadas ao ar. Pelo menos foi o que a imprensa noticiou.

Apesar de petralha Temporão, esse neófito da nomenklatura lulística sabe que o Apedeuta mete bronca. É grosseiro como todo sindicaleiro de periferia e não abrirá mão desse seu vício menor, reles, prosaico e comum, não é mesmo?

Sou fumante e estou consciente dos prejuízos à saúde que esse maldito vício pode me causar. Mas também sei que por fumar jamais ficarei embriagado e, por isso, não matarei no trânsito; não agredirei circunstante; não me tornarei chato e incômodo; não me meterei em brigas; não freqüentarei botecos pé sujo. Curto a minha sobriedade com satisfação e prazer.

O que é mais importante: jamais subirei um morro atrás dos bagulhos dos traficantes. Fumo mas não sou hipócrita e mentiroso.
O prejuízo do vício de fumar é apenas de quem fuma. Fumante passivo? Arre! Não existe maior bobagem, não tem qualquer comprovação científica.
Quem morre em razão da fumaça alheia não merece viver, proclamou acertadamente o genial Millor Fernandes, que não é fumante.

Concordo apenas com o incômodo causado aos não fumantes pela fumaça e o odor do tabaco. Por isso mesmo, respeito-os. Mas eles não.

Chatos como todos os politicamente corretos, me perseguem em todos os cantos e adoram dar uma patrulhada em qualquer rodinha de bate-papo.
Mas ninguém é perfeito. Eu fumo. Lamentavelmente eu fumo. Digo lamentavelmente em relação a eu mesmo. Nunca em favor desse bando de idiotas que são incapazes de qualquer brilho e criatividade a não ser patrulhar. Não têm o que dizer, então patrulham.
Ora, todos sabem e por isso mesmo têm de parar de ser hipócritas. Ninguém está se incomodando com a saúde alheia. Muito menos o Estado, esse ente político que se agiganta em todos os cantos do planeta e se mete em todas as esferas da vida. Sobretudo da vida privada. Invade o território da minha liberdade, faz tabula rasa do meu direito sobre o meu corpo.
Qualquer dia o Estado decidirá impor o cardápio à minha mesa. Poderá implicar por eu comer carne e me condenará a ser um herbívoro. Poderá ir mais além e criar uma tecnologia big brother que irá ficar me espiando noite e dia a título de zelar pela minha integridade.

A intromissão estatal na esfera privada só tem lugar se comprovadamente eu esteja, por algum comprovado motivo, lesando outrem. Do contrário qualquer lei que não se apóie nessa premissa é discricionária.
Enquanto isso as iniqüidades de todo o tipo recheiam o noticiário da mídia. Mas não há um só filho da mãe de um patrulhador se indignando com assassinatos, bêbados ao volante, maconheiros, cheiradores de cocaína, ladrões privados e estatais e demais botocudos que impõem o terror e a insegurança aos homens de bem.

Notem. A maioria dos assassinatos que acontecem diariamente decorre do tráfico de drogas e da embriagues.
Vou aproveitar o fogo com o qual acendo o meu cigarro e atear nos botocudos.

Vade retro patrulheiros idiotas! Que vão patrulhar os mosquitos da dengue e da febre amarela.
Escrito por Aluizio Amorim