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quinta-feira, 27 de novembro de 2014
a new fragmento de cap, do romance de MiguelFernandez6
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
‘O fim está próximo!’, disse o profeta antes de morrer
Autor: sergiorodrigues
Morte por Facebook
Autor: Mr X
Até onde você iria para obter "curtidas" no Facebook?
Um caso bastante curioso e até horrendo tem chamado a atenção da mídia americana. Ou melhor, na verdade não tem chamado tanta atenção assim, tanto que fiquei sabendo só recentemente por acaso. Mas é uma história que deveria chamar a atenção, pois nos faria questionar vários aspectos da nossa vida moderna, e em especial o uso das tais mídias sociais. Em resumo: uma moça, mãe solteira de 26 anos, postava as fotos de seu pequeno filho doente no Facebook e em seu blog pessoal, ganhando a simpatia e as preces de milhares de pessoas. Era foto atrás de foto, até quando o filho já estava em coma. A criança finalmente morreu aos cinco anos de idade. Pouco depois, descobriram que a criança, na verdade, não tinha doença nenhuma: era a mãe, ex-enfermeira, quem estava lentamente envenenando a criança com doses maciças de sódio, assimilado por via intra-venosa. O que emerge então é o retrato de uma mulher desequilibrada e mentirosa compulsiva, disposta a tudo para chamar a atenção. De acordo com a reportagem, ela sofreria de "síndrome de Munchausen", pessoas que machucam a si mesmos ou a outros com o intuito de despertar pena ou simpatia. Tudo começou antes do nascimento de seu filho: a moça publicava suas fotos com uma criança que dizia ser seu próprio filho. Mentira: era apenas o filho de uma vizinha, de quem ela às vezes cuidava. Depois, a moça engravidou. Publicou um post dizendo que o pai da criança havia morrido tragicamente. Nova mentira: o pai estava vivo, e ela mentira também a ele, dizendo que a criança não era filho dele, mais de um outro. O filho, de fato, parece ter sido gerado apenas como um apetrecho para que a mãe pudesse obter atenção. Desde o nascimento até os cinco anos de idade, o pobre Garnett era constantemente fotografado e mostrado no Twitter, Facebook e Blogger, dando à sua mãe a atenção que ela tanto queria. A exposição à mídia social tornou-se um vício. Depois de um tempo, só mostrar fotos do filho brincando não foi mais suficiente. As curtidas começaram a escassear, e a mãe tomou uma decisão radical: fazer passar o filho por doente. Isso certamente garantiria maior atenção. E, de fato, foi o que aconteceu por um tempo. Porém, o comportamento obsessivo da mãe começou a gerar suspeitas. Nem no hospital, com o filho à beira da morte, ela parava de tirar fotos da criança. Descobriu-se depois em sua casa uma bolsa com água e sal, comprovando que a mãe estaria envenenando a criança com sal e água através de um tubo. O mais monstruoso: no hospital, em seus últimos dias, o filho reclamava de constante sede, e a mãe dava a ele água de uma garrafinha que ela mesma trouxera. Suspeita-se que a água também continha sódio. Enfim, se for realmente verdade, trata-se do caso de uma doente mental que não nos deve levar a conclusões definitivas sobre as mídias sociais. Porém, é fato que a dependência excessiva a essa forma de exposição pública está causando muitos transtornos. Eu jamais gostei dessas pessoas que postam cada instante da vida de seus filhos online. Para quê? A quem interessa isso? E será que essa exposição toda é boa para a criança? Os pais que colocam vídeos "engraçadinhos" de seus filhos no Youtube também, me parece, deveriam sofrer recriminação. Um filho não é um gato para ser exibido assim publicamente para que os outros façam piada. A tecnologia moderna tem suas vantagens, é verdade. Mas também tem seu lado escuro. Onde será que isto vai nos levar? P. S. Naturalmente, não dá para colocar a culpa de tudo nas mídias sociais. Embora estas estimulem o mau comportamento de algumas pessoas doentes, é possível que esta desvairada tivesse feito mal a seu filho com ou sem mídia social. Eis o caso de Marybeth Tinning, que matou não um, não dois, mas nove de seus filhos biológicos ao longo dos anos, e sempre com a desculpa de doenças ou acidentes. Afinal, quem iria suspeitar de uma mãe? De todas as formas de assassinato, a de uma mãe que mata seus próprios filhos pequenos nos parece a mais anti-natural, a que vai mais contra os instintos mais básicos. Mas é, na verdade, relativamente comum. |
Recessão’, a palavra, surgiu para acalmar. Mas não deu certo — inclusive aqui, no Brasil
'Recessão', a palavra, surgiu para acalmar. Mas não deu certo — inclusive aqui, no Brasil
Texto do excelente jornalista e escritor Sérgio Rodrigues publicado em VEJA.com Quando uma palavra entra em cena com fôlego para ser eleita não apenas a mais marcante da semana, mas quem sabe a do ano, todas as outras se calam. O Brasil está em recessão, anunciou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso quer dizer que foi registrado um semestre inteiro de resultados negativos na variação do Produto Interno Bruto, o que caracteriza uma definição de manual para recessão – termo que o português foi buscar no latim recessionis, "ação de se afastar, recuo, retrocesso". Só no século XX a palavra ganhou emprego no vocabulário econômico. Significativamente, isso se deu pela primeira vez em inglês, na esteira da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. O lexicógrafo britânico John Ayto, da equipe do dicionário Oxford, o mais importante da língua inglesa, afirma que a acepção econômica de "recessão" contém "mais que um traço de eufemismo". Segundo essa tese, o termo, com seu jeitão frio e técnico, surgiu para conter o alarmismo que palavras mais cruas, como "crise", pudessem provocar. Economistas gostam de eufemismos – "crescimento negativo" é o maior clássico do gênero –, mas a recessão iniciada em 1929 acabou se mostrando tão grande e desvastadora que desmoralizou qualquer possibilidade de atenuamento, transbordando de seu próprio sentido para desaguar num termo ainda mais assustador: "depressão". Se a fronteira entre esses dois estados econômicos doentios não é muito clara, pois economia nunca foi ciência exata, vale lembrar uma boa tirada do ator e presidente americano Ronald Reagan: – Recessão é quando seu vizinho perde o emprego. Depressão é quando você perde o seu. De uma forma ou de outra, o ex-eufemismo não demorou a perder inteiramente o poder de acalmar alguém, como o noticiário brasileiro demonstra mais uma vez. |
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Em defesa da trama: Vonnegut e uma freira em apuros
Autor: sergiorodrigues
Cortázar, na direção do romantismo exagerado?
Autor: sergiorodrigues
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Leia a new story from MiguelFernandez6
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terça-feira, 14 de outubro de 2014
aqui nao se fuma Read a new story from MiguelFernandez6
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DEEM OVOS AO POVO
DEEM OVOS AO POVO
Maria Lucia Victor Barbosa
10/10/2014
As espirais da vida, em que pese repetirem através da história a essência da humanidade e seus comportamentos, muitas vezes desnorteiam e apontam para desfechos inesperados. É como se atirássemos em algo e acertássemos em outro. E isso acontece porque, como ensinou Nicolau Maquiavel, temos a tendência de imaginar as coisas como queremos que sejam e não como elas são. Por exemplo, não é incomum ocorrer frustrações em negócios provavelmente promissores, em previsões de economistas e videntes que dificilmente dão certo, em expectativas com relação a pessoas que pareciam uma coisa e reagiram de outro modo.
Evidentemente, as espirais ou constantes que vem e vão através dos fatos podem ser manipuladas, forjadas para apontar artificialmente em certas direções e, assim, manejar aspirações e sentimentos. Nesse aspecto se distingue o poder político, especialmente o governamental, que é capaz de forma eficiente de utilizar técnicas de manipulação e táticas de convencimento da opinião publica.
Campanhas são momentos privilegiados em que as técnicas e táticas se evidenciam com vigor. O marketing, então, se torna preciosa arte de construir imagens que agradem aos eleitores e marqueteiros ensinam candidatos a falar, a se expressar corporalmente, a se comportar e, sobretudo, a representar no palco iluminado da política.
No caso do PT, além de se orientar pelo marqueteiro funciona com seu próprio modo de ser e sempre utilizou as seguintes táticas: a mentira, a intimidação, a repetição como mantras de certas ideias como aquelas que denigrem o oponente, a atribuição aos outros dos próprios erros, o incitamento ao ódio entre ricos e pobres e entre negros e brancos, o posicionamento petista como único capaz de proteger e salvar os pobres e oprimidos. Enfim, petistas são maniqueístas: nós somos o bons, os demais são os ruins.
E tem as pesquisas usadas como táticas de campanha, que também podem induzir e confundir eleitores. Nesta eleição ficou evidente no primeiro turno que os grandes institutos erraram feio e muito. Naturalmente, eles se defendem, mas tudo indica que se confirmaram as palavras do ministro e estadista inglês de origem judaica, Disraeli: “a estatística é uma forma nobre de mentira”.
Façamos, então, um pequeno cálculo com relação ao primeiro turno para ver se o inglês tinha razão:
A última pesquisa IBOPE/TV Globo e Estadão de 04/10 mostrava o seguinte resultado:
Dilma 40%
Aécio 24%
Marina 21%
A pesquisa Datafolha/Jornal Folha de S. Paulo e TV Globo na mesma data apontava para:
Dilma, 40%
Aécio 24%
Marina 22%
Pois bem, 142.822.046 foi o total de votantes. 104.023.802 foram os votos válidos, ou seja, 38.798.244 brasileiros votaram em branco, anularam o voto ou se abstiveram de votar o que significa 27,17% dos votos válidos.
De acordo com os votos válidos, 104.023.802, tivemos a seguinte situação pelo TSE:
Dilma teve 43.267.668 votos, que representam 41,59% dos votos válidos.
Aécio teve 34.897.211 votos que representam 33,55% dos votos válidos.
Marina teve 22.176.619 votos que representam 21,32% dos votos válidos.
Tomando em consideração o total de votantes, 142.822.046, que é base de cálculo dos institutos de pesquisa teremos o seguinte resultado:
Dilma teve 43.267.668 votos que representam 30,29% do total de votos.
Aécio teve 34.897.211 votos, que representam 24,43% do total de votos.
Marina teve 22.176.619 dos votos que representam 15,53% do total dos votos.
Como se vê, as pesquisas erraram muito. Mas deixemos a aridez dos cálculos onde se utilizou a regra três e vejamos algumas notícias da economia:
O Estado de S. Paulo - 30/08/2014: investimento e indústria afundam e o Brasil entra em recessão.
O Estado de S. Paulo – 11/09/2014: prévia da FGV indica piora no emprego.
Folha de S. Paulo – 01/10/2014: economia do governo desaba para 10% da meta deste ano.
O Estado de S. Paulo – 09/10/2014: com a inflação tendo atingido 6,75% em doze meses o secretário de Política econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, recomendou ontem o seguinte: “os brasileiros tem uma série de outros produtos substitutos para a carne, como frangos e ovos, que vêm representando comportamento benigno este ano”.
Na Revolução Francesa a rainha Maria Antonieta mandou dar brioche ao povo que pedia pão e acabou guilhotinada. As espirais da história às vezes se repetem com outras formas e com sinais trocados, mas sempre com a mesma essência humana. A presidente/candidata que se cuide.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
O GATO DO VIZINHO 5
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O Gato Do Vizinho 4
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